sábado, 5 de novembro de 2011

Mon refugie



Meu refúgio é o lugar em que me escondo, escondo as tristezas, as belezas e as bobeiras da vida. As flores do meu jardim são meu refúgio. Eu passo horas lá, deitada naquele lindo campo de margaridas,  pensando nas coisas boas e ruins da vida.

As minhas flores me acalmam. Tem flores de todos os tipos: margaridas, rosas, violetas, damas da noite e muitas outras.

As rosas são as mais lindas, mesmo que exijam mais cuidado ao tocar, elas são as mais belas. Minhas preferidas são margaridas, elas me encantam com sua delicadeza. Minhas damas da noite são meu orgulho, me fazem sentir bem e sentir o ar mais leve. Mas, o que seria de todo esse jardim sem minhas violetas, sem minhas pequenas alegrias?

Meu refúgio é pensar em cada uma delas, pensar se nenhum vento forte vai acabar com elas. Queria saber se elas são fortes o bastante para resistir à tempestade.

Queria dizer, então, que o meu refúgio é o meu jardim, e o meu jardim, é apenas, meu coração.

Meu jardim está molhado e cansado, mas ele está molhado de lágrimas e cansado do sol. Há uma rachadura enorme no meio dele, que o divide, há uma ponte que liga uma parte a outra, mas não há nada que faça esse espaço diminuir.

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